O primeiro-secretário eleito na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Dr. João (MDB), não teme que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube a eleição da Mesa Diretora, biênio 2025/27, que se tornou alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Em entrevista ao Única News, o deputado disse que a ação não partiu da Assembleia, pois quando a chapa foi eleita, em agosto desse ano, conquistou os votos dos 24 deputados, indicando um grande consenso para que o grupo assumisse a Mesa Diretora.
Dr. João alega que o clima interno da Assembleia é o melhor possível e que não ouviu nnehum colega dizer que planejaria uma nova chapa.
“Está muito tranquilo. Ninguém aqui dentro comenta sobre montar outra chapa, ou sair candidato. Numa boa! A eleição foi tranquila, bem decidida. Temos a informação de que o advogado da Casa de Leis pode aplicar a defesa que é a justificativa é que não tivemos concorrentes e chapa foi eleita por”, disse o deputado.
Conforme o parlamentar, a ADI contra a Assembleia ocorre junto a outras treze ações movidas pela PGR e que esta não se originou de uma ação independente por um partido, ou deputado.
“Não foi só aqui, houve ações contra outros 14 Estados. Todo mundo está numa boa, harmonia completa. Confio nas pessoas”, continua.
Quando questionado sobre uma suposta vinda de Eduardo Botelho (União Brasil) para seu lugar em uma outra eleição, Doutor João se diz incrédulo e que o parlamentar foi o padrinho da chapa, pois foi o “ordenador” de cada cargo.
“A gente respeita muito e confia no Botelho. Ele me disse para estar tranquilo e que não mudaria nada. Ele foi nosso padrinho de chapa e formou ela. Conversamos numa boa sem problemas. Acho que não vai ter problemas não. Eu estou numa boa, tranquila. Vai ser a mesma chapa. O Júlio deu a ideia de fazermos uma eleição antes da decisão, mas não foi decidida”.
Por fim, o deputado garante que caso a eleição seja remarcada e ele não esteja participando, que aceitará a decisão majoritária do grupo.
“Se for trocar, será democracia, mas eu não acredito nisso não. Se acontecer, eu não posso fazer nada. Que se faça uma nova eleição, não é impossível. Reunimos o grupo que vai ficar, não tenho preferencia porque tenho preferência por mim”, finaliza.
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