Fabinho Soldado, diretor de futebol do Corinthians, trabalhou com Tite no Flamengo e mantém boa relação com o treinador. Para a diretoria, a chegada de Tite seria estratégica para controlar o ambiente interno, que se deteriorou após a saída de Ramón Díaz e a manifestação pública de Memphis Depay criticando o desempenho do time.
Dorival Júnior também era um nome considerado pela direção. Inicialmente, havia o receio de que o técnico recusasse propostas após deixar a seleção brasileira, mas o Corinthians recebeu sinais de que ele estava disposto a negociar. No entanto, o clube não formalizou uma proposta concreta de salário, contrato e condições de trabalho, o que freou o avanço das conversas.
Volta?
Nas últimas horas, Tite e Corinthians se aproximaram ainda mais, e o treinador pode ser anunciado nos próximos dias. Praticamente descartado no início das tratativas, Adenor ficou balançado com a possibilidade de retornar ao clube onde é considerado, por muitos, o maior técnico da história.
Enquanto mantinha conversas para comandar o Al Hilal, da Arábia Saudita, Tite passou a discutir internamente com a família a chance de assumir novamente o time do Parque São Jorge. A trajetória vitoriosa no clube, com as conquistas da Libertadores e do Mundial em 2012, dois Campeonatos Brasileiros (2011 e 2015), além da Recopa Sul-Americana e de um título paulista, pesam na decisão.
Paralelamente às negociações com Tite, o nome de Fábio Carille também é monitorado pela direção. O presidente Augusto Melo vê Carille como um “arrumador de time” e considera o treinador uma alternativa viável caso as tratativas com Tite não avancem. Para tirá-lo do Vasco, seria necessário pagar a multa rescisória estipulada em R$ 500 mil, valor considerado acessível para o Corinthians.
Outra possibilidade cogitada internamente é aguardar o desfecho do clássico entre Vasco e Flamengo, no Rio de Janeiro. Um novo tropeço do time cruzmaltino poderia precipitar uma eventual demissão de Carille, facilitando ainda mais o movimento corintiano.