Domingo, 20 de Julho de 2025
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“Prévia da inflação”: IPCA-15 desacelera a 0,26% em junho, diz IBGE Indicador ficou abaixo do esperado pelo mercado; em maio, alta foi de 0,36%

“Prévia da inflação”: IPCA-15 desacelera a 0,26% em junho, diz IBGE Indicador ficou abaixo do esperado pelo mercado; em maio, alta foi de 0,36%

27/06/2025 às 09h22
Por: Redação
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“Prévia da inflação”: IPCA-15 desacelera a 0,26% em junho, diz IBGE Indicador ficou abaixo do esperado pelo mercado; em maio, alta foi de 0,36%

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) desacelerou a 0,26% em junho, após ter avançado 0,36% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (26).

O indicador ficou abaixo da expectativa do mercado de variação de 0,30% neste mês.

Nos últimos doze meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Os maiores impactos para a alta do IPCA-15 de junho vieram dos de habitação (1,08% e 0,16 p.p.), saúde e cuidados pessoais (0,29% e 0,04 p.p.) e vestuário (0,51% e 0,02 p.p.).

Em habitação, a energia elétrica residencial foi a principal responsável pela elevação dos preços, com alta de 3,29% no período, contribuindo com 0,13 ponto percentual para o índice.

Em junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100kwh consumidos.

Além disso, foram apropriados os seguintes reajustes tarifários: 7,36% em Belo Horizonte (6,82%), a partir de 28 de maio; 3,33% em Recife (4,58%), a partir de 29 de abril; 2,07% em Salvador (2,30%), a partir de 22 de abril; e redução de 1,68% na tarifa em Fortaleza (3,53%), a partir de 22 de abril.

Também houve reajuste na taxa de água e esgoto (0,94%) nas seguintes localidades: 9,88% em Brasília (4,43%), a partir de 1º de junho; 3,83% em Curitiba (3,70%), a partir de 17 de maio; 9,98% em Recife (3,33%), a partir de 26 de abril e 6,58% em uma das concessionárias em Porto Alegre (1,95%), a partir de 4 de maio.

O gás encanado (0,13%) teve reajuste médio de 0,77% no Rio de Janeiro (0,39%), vigente desde 1º de maio.

Entre as capitais, a maior variação foi registrada em Recife (0,66%), por conta das altas da energia elétrica residencial (4,58%) e da gasolina (3,44%). Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (-0,10%), que apresentou queda nos preços do tomate (-10,04%) e da gasolina (-2,87%).

Combustíveis em queda

Na categoria transportes, os combustíveis apresentaram queda de 0,69% em junho, ante aumento de 0,11% em maio. O resultado é explicado pelas quedas nos preços do óleo diesel (-1,74%), do etanol (-1,66%), da gasolina (-0,52%) e do gás veicular (-0,33%).

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