Domingo, 20 de Julho de 2025
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PF ouve hoje advogado de Bolsonaro por suspeita de obstrução Depoimentos foram ordenados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

PF ouve hoje advogado de Bolsonaro por suspeita de obstrução Depoimentos foram ordenados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

01/07/2025 às 09h47
Por: Redação
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PF ouve hoje advogado de Bolsonaro por suspeita de obstrução Depoimentos foram ordenados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

PF (Polícia Federal) vai ouvir, nesta terça-feira (1º), três advogados por possível obstrução na investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. Os depoimentos serão realizados simultaneamente, às 15h, em São Paulo e Brasília.

Entre os defensores que serão ouvidos está Paulo Cunho Bueno, que atua na defesa de Jair Bolsonaro (PL), e Fábio Wajngarten — que deixou a defesa do ex-presidente em julho do ano passado.

Também estará em oitiva Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência, preso preventivamente no caso, além de seu advogado, Eduardo Kuntz.

 
 

ordem para ouvir os advogados e Câmara foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Quem são os depoentes:

  • Paulo Costa Bueno, atua na defesa de Bolsonaro;
  • Fábio Wajngarten, advogado e ex-secretário de Comunicação Social da Presidência;
  • Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência e réu no núcleo dois do plano de golpe;
  • Eduardo Kuntz, advogado de Marcelo Câmara.

A medida foi tomada depois que a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do esquema, entregou uma série de documentos à PF.

Conversas por rede social

Os materiais buscam esclarecer as informações prestadas por Eduardo Kuntz, que informou ao STF ter sido ele o interlocutor de Cid em uma série de mensagens trocadas nas redes sociais e tornadas públicas pela revista "Veja". O advogado passou a ser investigado por obstrução. Moraes determinou a prisão de Câmara.

O advogado afirmou que nunca havia tomado a frente de procurar Cid ou seus familiares e atribuiu ao tenente-coronel a iniciativa de tentar contato por meio das redes sociais.

Segundo a defesa de Cid, no entanto, Kuntz "procurou insistentemente" sua filha menor de idade por meio do WhatsApp — as mensagens foram entregues pela defesa do delator à PF.

Cid sugere que Kuntz teria tentado persuadir a adolescente a limpar as conversas. Em outro momento, teria pedido para que a menina articulasse um encontro em um lugar que o pai achasse "seguro e confortável".

A defesa de Cid também diz que Kuntz e Bueno tentaram "cercar" a mãe do tenente-coronel, Agnes, em eventos na Hípica de São Paulo, "no sentido de demover a defesa então constituída" pelo delator.

Já Wajngarten teria feito uma "intensa tentativa" de falar com a família do tenente-coronel, contatando a sua filha adolescente e também sua esposa, Gabriela.

Na decisão, Moraes afirma que "as condutas narrada à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa".

Além de ouvir os advogados, a PF deverá juntar aos autos do processo a extração e a categorização dos dados armazenados no telefone celular da filha de Cid.

ordem para ouvir os advogados e Câmara foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Quem são os depoentes:

  • Paulo Costa Bueno, atua na defesa de Bolsonaro;
  • Fábio Wajngarten, advogado e ex-secretário de Comunicação Social da Presidência;
  • Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência e réu no núcleo dois do plano de golpe;
  • Eduardo Kuntz, advogado de Marcelo Câmara.

A medida foi tomada depois que a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do esquema, entregou uma série de documentos à PF.

Conversas por rede social

Os materiais buscam esclarecer as informações prestadas por Eduardo Kuntz, que informou ao STF ter sido ele o interlocutor de Cid em uma série de mensagens trocadas nas redes sociais e tornadas públicas pela revista "Veja". O advogado passou a ser investigado por obstrução. Moraes determinou a prisão de Câmara.

O advogado afirmou que nunca havia tomado a frente de procurar Cid ou seus familiares e atribuiu ao tenente-coronel a iniciativa de tentar contato por meio das redes sociais.

Segundo a defesa de Cid, no entanto, Kuntz "procurou insistentemente" sua filha menor de idade por meio do WhatsApp — as mensagens foram entregues pela defesa do delator à PF.

Cid sugere que Kuntz teria tentado persuadir a adolescente a limpar as conversas. Em outro momento, teria pedido para que a menina articulasse um encontro em um lugar que o pai achasse "seguro e confortável".

A defesa de Cid também diz que Kuntz e Bueno tentaram "cercar" a mãe do tenente-coronel, Agnes, em eventos na Hípica de São Paulo, "no sentido de demover a defesa então constituída" pelo delator.

Já Wajngarten teria feito uma "intensa tentativa" de falar com a família do tenente-coronel, contatando a sua filha adolescente e também sua esposa, Gabriela.

Na decisão, Moraes afirma que "as condutas narrada à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa".

Além de ouvir os advogados, a PF deverá juntar aos autos do processo a extração e a categorização dos dados armazenados no telefone celular da filha de Cid.

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